quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Quis Custodiet ipsos custodes?



Não poderia deixar de apresentar minha sutil reflexão sobre o digníssimo circo elaborado para entreter o povo neste momento de decisão política .
Assisti todas as noites cada “cara de pau” que tentava me enganar nos horários reservados a propaganda eleitoral, mas, já dizia o sábio filósofo Charlie Brown Jr:
“Eu nasci pobre, mas não nasci otário, eu é que não caio no conto do vigário ... chega com respeito na minha quebrada!”
- Mas eles não chegam, me tiram para idiota maluco; Pensam que eu não to ligado nas parada!

Não sei se é pior votar no Requião pra Senador (aquele que deu uma de Berlusconi ofendeu a classe homossexual) ou no Zé do lixo (um coletor que trabalha duro) que jura resolver o problema de educação, saúde e empregabilidade no Paraná.
Ainda bem que temos maravilhosas opções para a presidência da republica (risos) ( Gargalhadas).

Pensando sobre isto recordei de uma outra postagem que fiz alguns meses atrás falando sobre a memória de um povo e sua fonte de compreensão para tomada de decisão, conceitos que hoje, valem ser novamente expostos para analise, criticas ou mero subsidio à reflexão .

Povo sem memória...
Triste história,
Não compreende o presente,
Não constrói o futuro,
Não sabe fazer... Não sabe ser.
(Augusta Schimidt, é professora, autora e poetisa brasileira, nasceu em Campinas (SP) no ano 1950).
Com “esclerose” coletiva nos tornamos facilmente manipuláveis. Uma das raízes de qualquer dominação e alienação de um povo reside na sua falta de memória.
A memória por sua vez é diferente da evocação de um passado longínquo e ultrapassado. Ela tem a ver com o guardar intacto o original e o ORIGINÁRIO. Logo, um povo que deixa cair ou perde a capacidade de ver ou perceber o que origina e fundamenta sua existência, ignora o que fazer e nem sabe mais ser povo. Mais que isto, vira vítima de ideologias e presa fácil de tiranos e manipuladores, de moralistas políticos e religiosos, de falsos profetas presentes nas falas de defesa de um passado já morto e de promessas de um futuro inalcançável.
Um povo sem memória facilmente se perde nas comemorações e agitações carnavalescas de um presente que sempre é usado para camuflar ou esconder a verdade da realidade.
Vejam amigos, é aí que a história de um povo se converte em anemia de ações, em pobreza de arte, de pensamento e pensadores, em ausência de poetas e filósofos, em miséria de homens e mulheres sem caráter e autonomia, em cidadãos e lideres políticos desprovidos de ética e honestidade.
No entanto, pode estar justo na falta de memória de um povo a sua chance de ser sacudido e tirado de sua hipnose. Então vamos mudar nossos destinos, recobrar a memória, pôr-se sempre de novo e de modo novo no que nos constitui verdadeiramente como pessoa e como povo. Quem sabe refletindo sobre isto a gente se torna mais critico e descobre mais “verdades” , a gente resgata informações e produz mais conhecimento, talvez não mudaremos a realidade mas ao menos a compreenderemos melhor.
Li uma frase esta semana que dizia: “Nada é como se dá. Temos que alterar os fatos, tais como se deram, para poder perceber o que realmente se deu".
(Fernando António Nogueira Pessoa, poeta e escritor português, 1888-1935).
Para exercitar esta arte de investigação, criticidade e compreensão de vida, primeiro é necessário saber da própria história. Vejam, o ilusionista é capaz de distorcer os fatos para induzir os espectadores a novos argumentos.
Mas , dizem que contra os fatos não existem argumentos. Será que suspeitar dos fatos não seria provocar uma discussão, uma investigação, uma análise mais aprofundada, uma crítica mais apurada na busca da compreensão daquilo que se diz consumado?
Será que boa parte das pessoas não aceita tudo "mansamente" sem fazer nenhum trabalho crítico e investigativo da verdade e, assim, os fatos passam de geração em geração de maneira congelada, formando cidadãos incapazes de ler e perceber o que realmente se deu no que se chama de "fato"?
Não questionar os fatos seria uma forma de bloqueio intelectual e dogmatismo a impedir que as pessoas encontrem a verdade ?
“Projeto Ficha Limpa pode ser um exemplo atual para sua reflexão”
Nossos interesses serão bem vigiados por aqueles que escolheremos neste domingo para governar nossa sociedade?
Quis custodiet ispsos custodes ? (quem vigiará os vigias?)
Afff, pensar nisto tudo me deu uma tremenda dor de cabeça!

Sabe de uma coisa, eu vou é continuar dançando e observando a Shakira (linda diga-se de passagem), pois pensar demais liberta muitas responsabilidades ...

PS! Sim eu sei, eu sou completamente louco, mas como já dizia o poeta filósofo, poliglota, embaixador da ética e futuro presidente do Brasil Charlie Brown Jr:
“ Meu estilo de vida liberta minha mente, completamente louco, mas um louco consciente”
Shakira ... Shakira ... Bonita ... Shakira

Abraços meus fieis amigos (as), boas eleições ... sucesso no futuro (risos)

Bjo, me liga ... Fuiiiiiiiiii
Ahh não esqueçam to só de olho!
Luciano Braz


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Feeling Stupid



Why is this stupid dream they call reality does not obey me like the others who bring in the head?

Holy shit, what the hell is this feeling?
I'm going to dance to see if it passes ...
Sometimes I want to go back inside the cave, it is more convenient!
Shit ... Dammit ...

I was!