domingo, 2 de maio de 2010

IUS QUOD JUSTUM ?


As pessoas se convencem de que a sorte me ajudou, mas plantei cada semente que o meu coração desejou!
Algumas culminaram em grandes arvores, que frutíferas ou não, possuem poderosos troncos de raízes profundas, cada qual em sua dimensão subsidia bases sólidas para o alicerce de mim, promovem oxigênio e equilíbrio as minhas sensações.

Todo o dia é assim, planto sementes, colho fotossíntese, os resultados das escolhas transformam e norteiam a construção da consciência tornando-me cada vez mais Eu.

Faço o que quero, admito, não estou sempre com a razão, mas jamais me desespero, sou dono do meu coração (esta é uma conquista de poucos).

Procuro apenas pelo justo, não me coloco no centro do mundo como Descartes, também não me iludo com o Teocentrismo (não gosto da ignorância do medievo), mas não posso negar que preocupo-me com o meu Antropo (confuso?).

Defendo o empirismo, provem queridos, provem!,
O grau máximo da realidade esta em percebermos e aprendermos através dos experimentos sensitivos, Aristóteles já nos ensinou isto desde a antiguidade. Caso contrario ainda estaremos no “Mundo das idéias” de Platão, ou seja escondidos entre as sombras da caverna.

Luto contra o conceito do racionalismo, sabe, ouso dizer que a razão é o demônio da história e que o homem a cultivou, por enfrentar o que os outros vêem por certo, me tornei o que sou, um valente e incompreendido sonhador.

Não quero ser apenas mais um ator a cumprir as regras dos fatos sociais (embora respeite os conceitos de Durkhein), e se “IUSTITIA EST CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS SUUM CUIQUE TRIBUENDI” , tenho vivido lutando por meus objetivos na esperança que as conspirações universais me levem ao encontro desta realidade, que a minha parte seja regida por conhecimento, compreensão e amor (respectivamente).

Dia destes, me perguntaram aonde encontrar o justo, infelizmente não sei, não me sinto a vontade para ousar responder, só me importa que no final desta existência, ele (O Justo), esteja impresso no Palimpsesto escondido pelas tatuagens de minha alma.

Tudo pode sofrer interpolações, menos os sentimentos verdadeiros, as vezes me sinto escravo deles e como Hegel já dizia, os escravos transformam a natureza, portanto, eis o conceito da vida, não ser um mero coadjuvante no teatro da existência.

Como percebem sou um cara meio louco, mas só os loucos sabem dos prazeres da insanidade, na verdade o que busco é simples, enquanto John Nasch ganhou o Nobel ao descobrir a fórmula ╠ пa (Sa*, S-a*) ≥п (As, S-a*), VSa,a ╣ , eu só busco ser feliz, e para isto me entrego ao máximo aos meus sonhos. É claro que nem tudo da certo, nem sempre sou bom o suficiente, neste caso a vida é quem define a minha parte, o meu justo.
Mas IUS QUOD JUSTUM, aonde esta o justo?

Não sei, e nem estou a fim de pensar nisto agora.

Andemos queridos, andemos, a vida não para ... precisando estou por ai , pelos trilhos da vida!


Luciano Braz


O meu coração pirata toma tudo pela frente, mas a alma adivinha o preço que cobram da gente ... e fica sozinha ...




Trecho da Palestra - Gestão de Conflitos - 21/05 em ITAJAI- UNIVALE!









Nota :
Deixo registrado também aqui neste espaço virtual, meus agradecimentos ao carinho e apoio recebido de meus amigos, colegas de trabalho e até alguns companheiros aqui da rede virtual que me dedicaram energias positivas nestas duas semanas após o acidente, ja passou o susto, to denovo na área rsrsrs!

Alegria, alegria, alegria ... vamos sorrir gente, boa semana!

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